Não é caso para tanto, até porque não é a primeira vez que os exercícios estilísticos do realizador são inconsequentes. Vem cunhado com o estatuto de "experimental" e está cheio de estrelas – os amigos Julia Roberts e Brad Pitt –; anunciava-se como um filme que explorava as formas cinematográficas e não consegue passar da superfície, de uma certa rugosidade pictórica do vídeo digital, ou do mero efeito de duplicação – filme dentro do filme dentro do filme – para desmantelar e nivelar tudo no fim. Tem-se a sensação de assistir a uma "private joke": Hollywood a olhar para o seu umbigo e a divertir-se com isso. Pena que não dê vontade de rir – é apenas nulo.
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