“Kim [Jong-il, Presidente da Coreia do Norte] disse que a sua porta está sempre aberta para o diálogo com os Estados Unidos e pediu-me que transmitisse esta mensagem”, revelou Koizumi.

Um comunicado conjunto emitido no final da cimeira dá ainda conta do prolongamento da moratória norte-coreana sobre testes com mísseis, que deveria caducar no próximo ano.
O primeiro-ministro japonês revelou também que Pyongyang prometeu cumprir todos os tratados internacionais sobre armas nucleares. Em 1994, a Coreia do Norte congelou o seu programa nuclear em troca de dois reactores nucleares, mas os Estados Unidos têm acusado a Coreia do Norte de violar este acordo através da recusa em receber os inspectores da Agência Internacional da Energia Atómica, à semelhança do Iraque.

Do lado do Japão, mais de 50 anos depois do fim da colonização da Coreia do Norte, o primeiro-ministro japonês pediu desculpas pela ocupação. “O Japão reconhece humildemente que causou danos terríveis ao povo coreano durante o período colonial e exprime o seu profundo arrependimento”, lê-se no comunicado conjunto.

Os dois países asiáticos decidiram retomar as ligações diplomáticas, numa medida que deverá aliviar a tensão no nordeste asiático.