Próximo chefe do Pentágono defende cruzada por um mundo branco, cristão e patriarcal

Pete Hegseth, até há pouco tempo apresentador na Fox News, foi escolhido por Trump para secretário da Defesa. Em 2021, foi acusado de ser extremista e afastado da tomada de posse de Joe Biden.

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Pete Hegseth a entrevistar Donald Trump, em 2017 Kevin Lamarque / REUTERS
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Poucos dias depois da invasão do Capitólio, um major da Guarda Nacional do Minnesota que se tinha voluntariado para participar na segurança da tomada de posse de Joe Biden, a 20 de Janeiro de 2021, foi informado de que a sua ajuda, afinal, não seria necessária. O principal motivo dessa decisão, que afectou outros 11 soldados entre os milhares que acabaram por ser destacados para Washington D.C., veio a público nos últimos dias: o major em causa, Pete Hegseth, um militar com experiência de combate no Iraque, tinha tatuado no braço direito a frase "Deus vult", um grito de guerra das Cruzadas contra os muçulmanos, entre os séculos XI e XIII, que foi recuperado pelo moderno movimento nacionalista cristão — nos Estados Unidos, mas também no Brasil e na Europa.

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