Próximo chefe do Pentágono defende cruzada por um mundo branco, cristão e patriarcal
Pete Hegseth, até há pouco tempo apresentador na Fox News, foi escolhido por Trump para secretário da Defesa. Em 2021, foi acusado de ser extremista e afastado da tomada de posse de Joe Biden.
Poucos dias depois da invasão do Capitólio, um major da Guarda Nacional do Minnesota que se tinha voluntariado para participar na segurança da tomada de posse de Joe Biden, a 20 de Janeiro de 2021, foi informado de que a sua ajuda, afinal, não seria necessária. O principal motivo dessa decisão, que afectou outros 11 soldados entre os milhares que acabaram por ser destacados para Washington D.C., veio a público nos últimos dias: o major em causa, Pete Hegseth, um militar com experiência de combate no Iraque, tinha tatuado no braço direito a frase "Deus vult", um grito de guerra das Cruzadas contra os muçulmanos, entre os séculos XI e XIII, que foi recuperado pelo moderno movimento nacionalista cristão — nos Estados Unidos, mas também no Brasil e na Europa.
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