Tão inútil como os europeus insistirem em "fazer à americana", é o caso de os europeus quererem "fazer à asiática tal como o fazem os americanos". Ou seja, comida mastigada por várias bocas. É a isto a que se presta Luc Besson (como produtor, é o verdadeiro "autor" de "O Beijo Mortal do Dragão"; o realizador é Chris Nahon, um estreante). O resultado não é indigesto, mas umas pitadas de John Woo de um lado, outras de Tarantino de outro e, para unir tudo, uma argamassa anónima a fazer industrial não é propriamente estimulante. Jet Li, vedeta chinesa, anda à procura de credibilidade ocidental, mas se nos EUA, até agora, não conseguiu encontrar nada que se possa comparar à sua carreira de Hong Kong, não é com este filme que vai conseguir - esperemos outro veículo. Para além dele, Bridget Fonda está abandonada - à espera de melhores dias, também. Sim, o vilão (Tchéky Karyo) é mesmo mau, mas de maus vilões anda o cinema cheio.
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