Objecto fora de tempo e (apetecia dizer) demasiado frágil, esta segunda longa-metragem de Rita Azevedo Gomes parece estar a suscitar reacções extremadas e contraditórias. Construído de resquícios significativos de um certo cinema português, saturado de literatura e de referências culturais (por vezes epigonal de cineastas como Schroeter), o filme fracassa na capacidade de tornar credível aquele amor maior que o mundo, protagonizado por dois jovenzinhos sonâmbulos e abúlicos. No entanto, há momentos de magnífica força visual, como o da transformação da natureza acores, enchendo de flores e de excessos (finalmente) o tristinho "verde-e-branco" da imagem. A ver com algum cuidado e sem preconceitos.
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