Os medicamentos em causa são: Aero-OM, Biopental Gotas (vacina), Bronquial Cápsulas (vacina), Bronquial Xarope (expectorante), Viternum Solução Extemporânea (estimulante do apetite) e Nerdipina Comprimidos (vasodilatador).A venda destes seis fármacos estava suspensa desde o dia 7 de Junho, devido a uma inspecção do Infarmed à unidade industrial e ao armazém do laboratório.
Segundo informações do Gabinete de Imprensa do Infarmed, os medicamentos regressam ao mercado depois de os resultados das análises efectuadas "não demonstrarem qualquer problema de qualidade".
As análises estão a ser efectuadas a todos os medicamentos que entraram no mercado desde 1999, num total de 36 da OM Portuguesa, nove do laboratório Inibsa e um da empresa Alter, produzidos nas mesmas instalações, em Alfragide.
Embora até à realização das análises os medicamentos estejam suspensos, a sua comercialização será autorizada à medida que forem obtidos os resultados.
A inspecção à OM Portuguesa decorreu nos dias 5, 6 e 7 de Junho, e na visita ao laboratório verificou-se que "não cumpria os preceitos legais em vigor", enquanto na unidade fabril foi detectado "um conjunto de falhas técnicas".
A suspensão e comercialização dos medicamentos foi decidida pela própria OM Portuguesa.
No dia 15, o Infarmed procedeu à desselagem do armazém, após a OM Portuguesa ter entregue documentação técnica que identifica o início da processo de licenciamento do armazém.
A unidade fabril continua ainda encerrada, tendo o Infarmed adiantado que o laboratório está a proceder às "correcções obrigatórias".