As boas intenções desta fábula africana esbarram nalgum simplismo redutor, não sem que, no entanto, o olhar da cineasta nos tenha transmitido ideias muito fortes em termos de cor e de rugosidade plástica. Como história, "Comédia Infantil" resulta pobrezinha; como ensaio para uma ficção que se situa entre o simbólico e o antropológico ganha uma dimensão insuspeitada: aquele pequeno teatro do mundo da infância possui uma espessura que a visão quase neo-realista de "Até Amanhã Mário" não tinha. De qualquer modo, que saudades de "Nem Pássaro, Nem Peixe" e, sobretudo, desse tão desequilibrado, mas tão belo, "Dina e Django"...
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