Marcelo diz que tudo deve ser apurado e não esquecer o furto
Presidente da República afirma que não deve publicamente estar a comentar as Forças Armadas.
O Presidente da República defendeu nesta quarta-feira que tudo deve ser apurado "doa a quem doer" sobre "a devolução das armas" do paiol de Tancos, mas também sobre "o furto das armas", que, realçou, não deve ser esquecido.
Marcelo Rebelo de Sousa falava no final de uma visita à Unidade de Pedopsiquiatria do Centro de Saúde de Queluz, no concelho de Sintra, questionado sobre o documento que o ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa, general Martins Pereira, disse à RTP que entregou no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Em resposta à comunicação social, o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas reiterou a sua posição de que deve ser apurado "tudo o que é preciso apurar" sobre este caso, acrescentando: "Quanto à devolução das armas, mas também, não esqueçamos, quanto ao furto das armas".
"Às tantas fala-se da devolução, imenso, mas para haver devolução é porque elas primeiro foram furtadas. Quanto às duas situações, deve ser apurado integralmente, doa a quem doer", completou.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que sobre o caso do material militar desaparecido do paiol de Tancos, no distrito de Santarém, tem dito "sempre o mesmo".
"E não passo disto porque acho que o Presidente da República não tem de fazer comentário a processos em curso e não deve publicamente estar a comentar as Forças Armadas", justificou.