A França veio pedir este sábado que a comunidade internacional aprove novas sanções contra a Coreia do Norte. Em causa estão as acusações da Coreia do Sul de que os seus vizinhos de Pyongyang dispararam um míssil balístico em direcção à costa leste da península coreana a partir de um submarino no mar do Japão.

“Apelamos à comunidade internacional que adopte uma reacção firme e unida para que a Coreia do Norte pare com as provocações”, disse o ministério francês dos Negócios Estrangeiros num comunicado citado pela Reuters. “A França apela em particular à União Europeia que adopte novas sanções”, refere a nota do governo francês, acrescentando que, se o ataque for confirmado, representa uma nova violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Segundo a CNN, as autoridades norte-americanas não têm dúvidas que o lançamento aconteceu: “Foi provocativo, mas não constituiu uma ameaça”, disse um oficial do exército à cadeia noticiosa.

Em Março o Ministério da Defesa da Coreia do Sul já tinha acusado o regime norte-coreano de ter disparado um  míssil balístico e, há cerca de uma semana, as autoridades norte-americanas anunciaram ter detectado um outro disparo que não terá sido bem sucedido.

Um outro oficial citado também pela CNN garantiu que, depois de lançamentos anteriores autorizados por Kim Jong-un terem fracassado, o deste sábado parece ter tido melhores resultados.

“A capacidade de tiro da Coreia do Norte passou de uma coisa anedótica para algo verdadeiramente sério”, disse a mesma fonte, frisando que os Estados Unidos estão a analisar a ocorrência com muita atenção.

Segundo a CNN, o lançamento de um míssil a partir de um submarino (o que faz com que as probabilidades de detecção sejam menores) sempre foi um objectivo da Coreia do Norte. Se o teste tiver sido bem-sucedido, será considerado uma vitória militar por Pyongyang.