Até agora, apenas foi ouvido pelo Juiz Carlos Alexandre o filho de Duarte Lima, numa sessão que se prevê prolongar-se por todo o dia. De acordo com o advogado de defesa do caso, os novos factos prendem-se com "pormenorizações", não tendo surgido novos crimes no processo.

Mantém-se, portanto, a acusação dos crimes de burla, branqueamento de capitais e fraude fiscal, que levaram ontem à detenção de Duarte e Pedro Lima.

Quem também marcou presença no Campus de Justiça foi Germano Marques da Silva, advogado de Duarte Lima no caso Feteira, para mostrar apoio ao detido. Aos jornalistas disse não fazer "juízos de intenção" quanto à ligação entre a detenção de ontem e o processo no Brasil, e acusou a polícia brasileira de "desonestidade total" na condução do caso. Ao haver possibilidade de escolha entre ser julgado no Brasil ou em Portugal, avançou Marques da Silva, Duarte Lima optará "evidentemente por ser julgado em Portugal".