A proposta britânica propõe a redução do tecto orçamental de 1,06 para 1,03 por cento do Rendimento Nacional Bruto da União Europeia para o próximo quadro orçamental comunitário.

"A proposta britânica é uma proposta com a qual não concordamos no fundamental porque não suporta as políticas de coesão", afirmou José Sócrates, à entrada para uma conferência organizada pelo "Jornal de Negócios".

Segundo o primeiro-ministro, este corte afecta sobretudo as políticas de coesão para os novos Estados membros. "Não afecta Portugal, mas por princípio as políticas de sucesso para a União Europeia como a da coesão devem continuar", disse o chefe do Governo.

José Sócrates manifestou-se, contudo, convicto de que a proposta britânica vai evoluir e que será possível alcançar um acordo este mês, no próximo Conselho Europeu, que seja "uma prova de confiança para a Europa e que sirva a União Europeia".