Advogado especializado em drones? Quais são as profissões do futuro?
As mudanças tecnológicas vieram alterar o quotidiano, mas também as profissões a médio e longo prazo e revelam novas necessidades. Veja a fotogaleria.
Nove em cada dez profissões serão afectadas pelas novas tecnologias durante as próximas décadas. O número é de um estudo da Universidade de Oxford e acrescenta que praticamente metade (47%) das profissões que existem actualmente irão desaparecer.
A consequência da evolução tecnológica e económica e não é uma novidade. O mesmo aconteceu com as alterações introduzidas pela Revolução Industrial.
Para além das adaptações que as profissões tradicionais irão registar ao longo das próximas décadas, a evolução tecnológica gera nova procura e, logo, abre um espaço para novas actividades profissionais.
O El País faz uma selecção de 11 áreas por onde pode passar a empregabilidade.
1. Análise e programação para a Internet das Coisas
Esta área, em crescimento e que se foca na criação de um mundo em que todo o tipo de coisas quotidianas (roupa, electrodomésticos, carros,...) estão ligadas à Internet, empregava 300 mil pessoas a nível mundial, em 2014. E deverá continuar a aumentar e a multiplicar por 15 a sua força laboral, nos próximos quatro anos, segundo as projecções da consultora VisionMobile incluídas num estudo da Universidade de Richmond, EUA. A missão destes profissionais será ajudar no desenvolvimento de dispositivos com possibilidades de interacção via Internet.
2. Arquitectura de realidade aumentada
A realidade aumentada sai dos jogos para entrar no dia-a-dia e deve chegar até à arquitectura tradicional, mas abranger também áreas tão distintas como a sociologia e psicologia.
3. Cientista de dados
A análise do big data – grandes quantidades de dados – exige profissionais preparados para trabalhar em matemática e estatística, programação e investigação operacional, e que consigam transformar dados em informação relevante. Em 2015, esta área gerou mais de 115 milhões de euros.
4. Design de órgãos
De acordo com a Comissão Europeia, actualmente existem cerca de 70 mil pessoas em lista de espera que aguardam um transplante de órgão. Muitas morrem antes de o conseguir. A impressão 3D de órgãos humanos começa a responder a esta necessidade, mas não está ainda ao alcance de todos e pede-se profissionais capazes de juntar a medicina à bio-impressão.
5. Robótica
A descida de preços no desenvolvimento de robôs favorece o crescimento desta área, que deverá continuar a aumentar durante os próximos anos. É preciso que sejam inteligentes, que consigam uma mobilidade e dinâmica estável e que se pareçam cada vez mais com os humanos, com quem deverão criar empatia.
6. Design de redes robóticas e inteligência artificial
Reproduzir as capacidades do cérebro humano e aplicá-las de forma artificial, concreta e útil é outro dos desafios do presente. Aqui importa não apenas a formação em matemática e lógica, mas também em humanidades e filosofia, para que a combinação final seja um robô que pense como uma pessoa.
7. Terapeuta de empatia artificial
No campo da robótica medicinal espera-se criar robôs que apoiem pessoas com necessidades cognitivas, motoras ou sensoriais. Para isso, os robôs devem ter uma sensibilidade terapêutica, que garanta a naturalidade de uma comunicação humana e artificial.
8. Técnico de impressão 3D
Das próteses à comida, a impressão 3D chegou para responder aos limites da imaginação.
9. Mecânico protésico
Devolver movimentos e membros perdidos com próteses mecânicas é outra das vantagens que a tecnologia traz para a medicina, corrigindo lesões na medula, por exemplo.
10. Engenharia médica nano-robótica
Colocar um nano-robô dentro do corpo que previna ataques epilépticos? A nanotecnologia une-se à medicina e pede conhecimentos que unam medicina, biotecnologia e robótica.
11. Advogado especializado em drones e cibersegurança
Os actuais limites da segurança e privacidade e a sua legalidade exige profissionais especializados na defesa e protecção privada e empresarial.