Doze Pousadas da Juventude fecham até Março
A medida é justificada pelo Governo com a baixa taxa de ocupação e “défices de exploração elevados”.
Segundo informação confirmada à agência Lusa por fonte da ecretaria de Estado do Deporto e Juventude, o processo de encerramento será “em média” de entre dois e três meses, prevendo como “data-limite para abertura” o dia 14 de Março de 2013.
O encerramento sazonal arranca, em algumas unidades, a 3 de Dezembro, mas outras vão continuar em funcionamento até Janeiro de 2013, não tendo sido disponibilizada à Lusa a lista completa das unidades que encerrarão.
Esta medida é justificada, além das taxas de ocupação, com os “défices de exploração elevados” que estas unidades apresentam. A mesma fonte acrescentou que os contratos dos respectivos trabalhadores serão suspensos durante este período, mas estes “não perdem os vencimentos nem o vínculo laboral”.
“A suspensão de actividade destas 12 pousadas foi acordada com a comissão de trabalhadores”, sublinhou a fonte.
Durante a suspensão de actividade nestas pousadas operadas pela Movijovem, “sempre que existam reservas para grupos de 20 ou mais pessoas” e com uma garantia de pernoita de “três ou mais noites”, estas podem “reabrir e funcionar normalmente”.
Ainda segundo a secretaria de Estado, em casos como Ponte de Lima, Alijó ou Aljezur serão as respectivas câmaras a “suportar os custos de exploração”, evitando desta forma o encerramento sazonal.
Já em Melgaço, a pousada local, com 60 camas, vai encerrar na segunda-feira, mas a Movijovem está em negociação com a autarquia para antecipar a reabertura.
Contudo, o presidente da Câmara de Melgaço já garantiu não estar disponível para “subsidiar” o financiamento de pousadas e lamentou não ter sido “previamente” informado sobre o encerramento.
“De qualquer forma, vamos reunir-nos com os vários parceiros locais, na tentativa de apresentar uma proposta para reabertura da pousada antes de Março”, admitiu Rui Solheiro.
Fonte da secretária de Estado do Desporto e Juventude sublinhou que, “em anos anteriores”, algumas destas pousadas “já encerravam para férias” entre Dezembro e Janeiro, sendo esta uma “prática comum em organizações desta área de actividade”.