“É uma honra para ser candidato à Câmara de Setúbal e dar a cara pelos setubalenses. Quero dar voz nacional a Setúbal, um concelho muito afectado pela crise e pelo desemprego”, declarou o porta-voz do PS e membro do secretariado nacional, com o pelouro das relações internacionais.

Afirmando que numa altura de crise como a que Portugal atravessa, “é preciso reinventar a política”, João Ribeiro entende que este é o “momento de o PS dar a cara por um projecto político em Setúbal”.

“É preciso dar a voz aos setubalenses”, defende o candidato em declarações ao PÚBLICO, frisando que pretende envolver no seu projecto autárquico todos aqueles que têm e já tiveram responsabilidades no distrito, desde os vereadores do partido a ex-candidatos à câmara.

Sem esconder que o desafio é difícil, João Ribeiro, que é membro da assembleia de freguesia da Lapa, promete ir para o terreno “já hoje”, para “defender o projecto político do PS" , que, na sua opinião "não se faz de cima para baixo, mas sim de baixo para cima”.

“Este é um combate político que pretende representar uma forma de olhar para a crise. A minha candidatura é para ser presidente da Câmara de Setúbal e conto com todos”, reafirmou, sublinhando que “é com espírito de missão e de grande entrega”, que se vai lançar neste combate. E concluiu, dizendo que o “PS tem uma posição histórica muito importante, encontrando-se entre “duas propostas de destruição: uma à direita que visa destruir o Estado social e outra à esquerda que destrói a credibilidade internacional de Portugal”.

E é neste contexto que afirma que “Setúbal não precisa de radicalismo, Setúbal precisa de ideias para construir uma plataforma progressista”.

João Ribeiro ainda não pensou no slogan da sua candidatura, mas afirma que andará muito longe desta ideia: “Dar voz nacional aos setubalenses”.

Com a escolha de João Ribeiro para Setúbal, o PS tem o processo das eleições autárquicas fechado no distrito.

Teresa Almeida foi nas últimas eleições autárquicas a candidata dos socialistas à capital do distrito, um bastião comunista. Em 2009, o PCP teve o pior resultado de sempre (28 câmaras), perdendo autarquias importantes, como Beja, Sines e Marinha Grande.