Cartas à Directora

A pirotecnia nos nossos estádios de futebol

O assunto que vos trago hoje, é de grande interesse e deve merecer alguma preocupação e reflexão e que devia ser devidamente revisto e resolvido uma vez por todas e já algum tempo, que se imponha a resolução deste problema em especial por parte das autoridades policiais, e que como tal, põe em perigo, espectadores e jogadores, que são as entradas nos recintos desportivos, sem o devido controlo, de material de pirotecnia. Mas afinal que controlos têm as autoridades policias, nestes casos?

Praticamente assiste-se em quase todos os jogos de futebol, da I Liga Portuguesa de Futebol Profissional, em especial àqueles com maior projecção mediática e geralmente todos aqueles no qual se defrontam clubes rivais, ser constante assistirmos ao festival das incontáveis tochas, petardos e potes de fumos, que são deflagrados em plenos estádios e por norma com os jogos a decorrer e sempre, pois deve ser por uma questão táctica de autoria dos chamados “doentes e fanáticos”, espectadores, acontecem sempre por perto das balizas defendidas pelo último jogador que é obviamente o(s) guarda-redes(s). Claro, que este tipo de táctica, suja afirmo eu, em nada contribui em abono do chamado ”jogo limpo” e para a verdade desportiva, que deve reinar, e que é provocada, por todos aqueles espectadores que vão aos estádios no propósito de somente, para causarem distúrbios e desacatos e que não estão nada interessados em poderem desfrutarem de um espectáculo, desportivo, neste caso concreto chamado futebol.

Táctica essa que é alheia às dos treinadores, e que decerto, especialmente estes não estão nada interessados que aconteça, para bem do próprio espectáculo e para bem dos seus atletas.

Para quê então, tanto aparato com controlos feitos por seguranças aos espectadores nas entradas dos estádios antes da realização dos jogos de futebol, se o mesmo material de pirotecnia continua sistematicamente a entrar nos recintos desportivos infelizmente e a fazerem parte do mesmo espectáculo, como de alguma festa se tratasse, como nos arraias, em que há fogo de artificio aquando comemoramos e são feitos, aquando das festas nas nossas vilas e aldeias e em nome de algum santo padroeiro.

Às entidades policiais e dirigentes desportivos, há que analisar e resolver este problema uma vez por todas, para bem, em especial nem que seja por todos aqueles espectadores mais pacatos e dos próprios atletas. 

Mário da Silva Jesus, Odivelas

 

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