Cartas à Directora
Espaço Schengen
O processo de criação da União Europeia, que deu origem ao espaço Schengen, foi um avanço na união dos povos, e na agilização das trocas comerciais entre Estados, e abriu novas portas ao relacionamento com países terceiros.
Mas perante a ameaça terrorista, e as ambições do grupo estado islâmico, em conquistar Portugal e Espanha até 2020, creio que temos estado pouco prevenidos, quando temos as nossas fronteiras terrestres e marítimas, muito vulneráveis, face às estratégias que os grupos terroristas conseguem arranjar para levarem a cabo os seus actos.
De facto quando vemos acontecerem quase diariamente actos de barbárie que ceifam a vida a inocentes em terras longínquas, temos a tendência de subestimar a capacidade dos movimentos terroristas em levar a cabo os seus actos de terror, nos lugares que julgamos mais inesperados.
O que não deve acontecer é deixarmos de estar atentos e tomarmos as medidas adequadas que possam prevenir a ocorrência de acontecimentos que revelam a crueldade entre seres humanos, pelo que deveria haver um controlo mais apertado das fronteiras no espaço europeu, por forma a minimizarmos as consequências de tanta crueldade ou quiçá estaremos sujeitos a surpresas desagradáveis que vão manchar a história de Portugal.
Américo Lourenço, Sines
Merkel, a amiga dos refugiados
“Acho incompreensível que a União Europeia, que tem 500 milhões de habitantes, não consiga acolher, por exemplo,1 milhão de sírios, quando um país com 5 milhões de habitantes, como o Líbano, o consegue”. A chanceler alemã Ângela Merkel está ao lado dos refugiados. Quem diria que a defensora de medidas de austeridade se coloque de alma e coração ao lado de crianças, mulheres e homens vítimas de perseguições políticas e religiosas? Quando se comemoram os 71 anos da libertação do campo concentracionário de Auschwitz e se assiste republicação de “Mein Kampf”, a posição de Ângela Merkel é revolucionária e mais consequente do que muito palavreado da Esquerda e da Direita. A ideia do ministro das Finanças alemão da criação de imposto adicional sobre gasolina, para financiar despesas com refugiados é bem- vinda!
Ademar Costa, Póvoa de Varzim
A esquerda em números
A constituição que nos rege obriga-nos (sem nos ter consultado) a "caminhar para o socialismo"! Já outros países viveram essa dolorosíssima experiência, mas conseguiram livrar-se, após milhões de mortos e décadas de indescritível sofrimento.
Vejamos como estão alguns países que, como Portugal, estão a ser "empurrados" para o socialismo: na Venezuela a inflação é superior a 700% e 30% da população ("classe dos mandados") passa fome; no Brasil a inflação é elevada e quase três milhões de brasileiros ficaram sem emprego em 2015; na Grécia o desemprego está nos 25% e o PIB desceu 3,6%!
Recordo que os socialistas, mais ou menos vermelhos, são todos "companheiros de rumo". Sócrates não conseguiu os objectivos de Hugo Chávez (mas esforçou-se muito) porque Portugal pertence à zona euro! Mas Costa vai continuar o caminho: na economia e na destruição dos valores morais cristãos - graças aos votos de muitos que se dizem cristãos (traidores, digo eu)!...
Cândido Morais, Braga