Os partidos têm um problema com as presidenciais
A solução aventada por Ferro Rodrigues de realização de primárias para escolher o candidato do PS devia ser agarrada por Pedro Nuno Santos como uma boia de salvação.
Há já uma coisa que pode ser escrita sobre as próximas presidenciais: ganhe quem ganhar, teremos um Presidente sem o lastro dos eleitos desde 1976. Em planos e domínios distintos, Eanes, Soares, Sampaio e Marcelo foram candidatos naturais, na medida em que eram herdeiros de um contexto carismático, com percursos de vida indissociáveis da transição para a democracia. Cavaco é um caso diferente, mas chega a Belém após uma década em São Bento, período determinante para a estabilidade institucional e para a consolidação do regime através da pertença europeia.
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