O lugar da sageza
Na edição deste mês da The Atlantic, Jonathan Rauch vem propor uma nova categoria etária: o “adulto tardio”, que faz a ponte entre os mais tradicionais “adulto” e “idoso”.
O ano que agora se inicia arranca com boas notícias para os mais jovens. É verdade que as propostas mais ousadas acabaram por ficar na gaveta, derrotadas pelo longo combate orçamental, mas nem assim deixarão de sentir, agora por mais anos, um alívio fiscal muito relevante. Tenho muitas dúvidas sobre a eficácia desta medida unidimensional na sua retenção no país, mas partilho evidentemente do diagnóstico e da preocupação que lhe estão subjacentes. Um país que não retém os seus cidadãos mais novos e com mais habilitações é não apenas um país que desbarata recursos, mas sobretudo um país que abdica do seu futuro. Seja como for, mais ou menos eficaz, a verdade é que a ideia está implementada e resta-nos esperar que tenha o maior sucesso.
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