IVG: olhar para a frente para não voltar atrás

Hoje, ter orgulho da lei do aborto, como do processo político que a permitiu, é dizer que chegou o tempo de a rever.

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Os números falam por si. Em 2023, só 9% das mulheres açorianas que recorreram à interrupção voluntária da gravidez (IVG) conseguiram uma resposta do Serviço Nacional de Saúde no arquipélago. No Alentejo, foram 27%. Nestas regiões, como noutras, não há argumento que desminta o facto: o acesso ao aborto não está a ser garantido.

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