Ítalo França pára subitamente e pede silêncio. Abrandamos o passo e ele diz: “Tem ali uma cobra-coral.” Há quem se sobressalte, caso da autora destas linhas, e quem se chegue mais à frente na esperança de a ver. “Ela entrou por ali”, diz Ítalo, “e há-de sair”. Há-de sair, certo, mas não se deixará ver novamente, para gáudio de uns (uma, sobretudo) e desilusão de outros. Mostra-a quem conseguiu captar o instante: é uma cobra vermelha e preta e altamente venenosa – peçonhenta, como se diz por aqui.
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