Francisca Carneiro Fernandes e os conflitos de interesse

Se concordamos que “parece” errado, para quê recorrer à conversa da difamação e do nome enlameado, quando pode e deve simplesmente explicar-se? Uma hipótese é as suas explicações serem bastante más.

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A ex-presidente do conselho de administração do CCB, Francisca Carneiro Fernandes (FCF), respondeu ao meu artigo Cama, lama e fama: uma viagem ao Portugal Cultural, acusando-me de me ter juntado ao jornalista Marco Alves, da revista Sábado, numa “campanha difamatória” para “manchar” o seu nome. Regra geral, não vale a pena discutir com quem inventa conspirações só porque foi criticado publicamente. É um facto que o jornalista Marco Alves arranjou pelo menos uma fonte que não gosta de F.C.F. — mas é igualmente um facto que tudo o que escreveu sobre este caso é notícia. É um facto que F.C.F. foi afastada do CCB de forma canhestra — mas também é um facto que o seu conceito de conflito de interesses precisa de ser revisto. É por isso que volto ao tema.

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