Governo criticado por promover soluções nos privados sem antes investir no SNS
Fundação para a Saúde levanta dúvidas quanto à implementação das ULS e dos centros de atendimento clínico e pede investimento para o SNS, em concreto para os centros de saúde.
Investir de forma transversal no Serviço Nacional de Saúde (SNS) deve ser uma prioridade da tutela, por oposição ao recurso ao sector privado sem que antes se tenha esgotado a capacidade total do serviço público. Esta é uma das conclusões do primeiro relatório anual do Observatório da Fundação para a Saúde (SNS em Foco 2024), que é publicado nesta terça-feira e que já foi também enviado à ministra Ana Paula Martins. O documento é peremptório: “O Estado promover respostas privadas, previamente inexistentes, sem antes investir nos cuidados do SNS não faz sentido.” Ao PÚBLICO, a presidente da fundação, Patrícia Barbosa, defende uma relação de complementaridade entre o SNS e os sectores privado e social, em vez de concorrencial, e evidencia a urgência de privilegiar os centros de saúde como a “principal porta de entrada” dos utentes.
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