Sondagem: PS e AD sobem, mantêm distância e empate técnico

Em Novembro, as duas principais forças políticas cresceram cerca de um ponto e meio face a Outubro no barómetro da Intercampus.

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Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, em São Bento Nuno Ferreira Santos
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Entre Outubro e Novembro pouco mudou nas intenções de voto medidas pela Intercampus. Na sondagem para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã publicada esta terça-feira, o PS continua a liderar com uma vantagem em torno de um ponto percentual para a Aliança Democrática (AD), pelo que se mantém o empate técnico entre as duas principais forças políticas.

O estudo de opinião levado a cabo entre 21 e 27 de Novembro – dia 21 foi o último dia para serem apresentadas propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e a data em que PS e AD concentraram a entrega das suas medidas, ao passo que a 27 ainda decorriam as votações na especialidade, sendo que o OE2025 foi aprovado apenas a 29 – mostra os socialistas a subirem 1,6 pontos percentuais para 27,1% e a coligação (PSD e CDS-PP) que apoia o Governo de Luís Montenegro no Parlamento a crescer 1,7 pontos para 26%.

Assim, se em Outubro PS e AD estavam separados por 1,2 pontos percentuais, a diferença é agora idêntica (1,1 pontos). Dado que a margem de erro da sondagem da Intercampus está fixada em 4%, PS e AD continuam em empate técnico.

De resto, registo para as subidas alcançadas pelas forças da direita do hemiciclo do Parlamento. O Chega é o partido que mais sobe em relação a Outubro, passando de 12,2% das intenções de voto para 14,6%, enquanto a Iniciativa Liberal avança um ponto para 7,5%.

À esquerda praticamente tudo na mesma. O Bloco de Esquerda mantém os mesmos 5,2%, a CDU (coligação entre PCP e PEV) recua ligeiramente para 3%, ficando empatada com o Livre (3%) que não regista qualquer variação. Já o PAN, que acabou por ser o partido da oposição com mais propostas aprovadas, consegue crescer mais de um ponto para 2,9%.

A sondagem da Intercampus mostra ainda que entre os líderes políticos apenas o primeiro-ministro Luís Montenegro regista uma avaliação positiva e que, entre os membros do Governo, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, tem o saldo mais negativo, seguida pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.

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