Sondagem: Pedro Nuno e Ventura empatados na disputa pelo título de líder de oposição

Num inquérito realizado já após a abstenção do PS no Orçamento do Estado, líder socialista perde força como principal rosto da oposição. Ana Paula Martins, da Saúde, é a ministra com pior nota.

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Secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, perdeu apoio nos eleitores de todos os partidos à excepção da CDU Rui Gaudêncio
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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o presidente do Chega, André Ventura, estão empatados na disputa pelo título de líder de oposição. Uma nova sondagem da Aximage para o Diário de Notícias indica que o socialista perdeu força em todas as regiões do país, grupos etários e classes sociais. Em sentido contrário, o líder do Chega cresce nestas variáveis, com excepção do Sul e das ilhas.

Com uma margem de erro de 3,5%, para a sondagem publicada esta terça-feira foram entrevistadas 802 pessoas entre os dias 13 e 19 de Novembro de 2024. Ou seja, já depois da viabilização do Orçamento do Estado pelos socialistas, que se abstiveram na votação do documento na generalidade, a 31 de Outubro.

Questionados sobre "quem é a principal figura da oposição neste momento", 39% dos inquiridos responde que é Pedro Nuno Santos, enquanto igual percentagem opta por André Ventura. Na análise de Outubro da Aximage, Pedro Nuno Santos surgia destacado como a principal figura da oposição, reconhecido como tal por 52% dos inquiridos. André Ventura ficava-se então pelos 32%.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inverteu o resultado obtido em Outubro e, de uma avaliação negativa de quatro pontos percentuais, passou para uma nota positiva de 46% contra 43% de notas negativas.

Prestação de Ana Paula Martins é a mais negativa entre ministros

Por outro lado, quando está em causa a avaliação dos líderes partidários, é André Ventura quem recebe a pior nota (tendência já registada por outra sondagem da Aximage, em Outubro). No pólo oposto, Luís Montenegro (PSD) recolhe 53% de apreciações positivas - é o único líder partidário com avaliação positiva.

Quanto à popularidade dos ministros, Ana Paula Martins, titular da Saúde, recebe a pior nota. Também Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, piorou muito (de 30% de notas negativas, passou para 42%).

Foram avaliados mais cinco governantes: o ministro da Educação, Fernando Alexandre, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o ministro das Infra-estruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, o ministro da Defesa, Nuno Melo, e Margarida Blasco, da Administração Interna. É esta ministra que recebe a segunda pior nota (mantendo a tendência registada pela sondagem de Outubro).

Nuno Melo melhorou um pouco (de 48% de notas negativas, tem agora 46%) e Miguel Pinto Luz manteve os mesmos 41% negativos.

Os ministros da Educação e das Finanças são os únicos com nota positiva.

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