PS cede ao PSD, e viabiliza descida do IRC para 20%, mas insiste em aumento extra das pensões

Socialistas recuam no voto contra à descida transversal do IRC para 20% depois de o PSD ter ameaçado forçar a descida do imposto sobre as empresas em dois pontos, o que teria apoio do Chega.

Foto
Luís Montenegro terá de lidar com a pressão dos partidos da esquerda para ir mais longe no aumento previsto para as pensões Daniel Rocha
Ouça este artigo
00:00
07:25

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

No derradeiro dia para a apresentação de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), o PSD tirou um coelho da cartola para obrigar o PS a viabilizar a descida de um ponto percentual no IRC. E a estratégia resultou. Se essa descida fosse chumbada, PSD e CDS-PP colocariam a votação uma descida de dois pontos, dos actuais 21% para 19%, para a qual sabiam ter o apoio do Chega. Encostado à parede, o PS decidiu recuar no voto contra a redução transversal da taxa geral do IRC, admitindo agora viabilizar na especialidade a descida para 20% de modo a evitar que a Aliança Democrática conseguisse uma descida de dois pontos para os 19%.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.