Moçambique. “Não há manifestações. Estão proibidas devido à gravidade que representam”

Ministro do Interior moçambicano acusou os jovens manifestantes de serem bêbados e drogados que estão a ser instrumentalizados por Venâncio Mondlane e o Podemos, embora sem os nomear.

Foto
Carros queimados, estabelecimentos comerciais invadidos e vias ainda bloqueadas LUÍSA NHANTUMBO / LUSA
Ouça este artigo
00:00
03:09

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

No dia em que o número de mortos nos protestos contra a fraude eleitoral em Moçambique voltou a aumentar, chegando aos 47, de acordo com os dados compilados pela Decide – Plataforma da Sociedade Civil para Monitoria Eleitoral, o ministro do Interior moçambicano, Pascoal Ronda, veio acusar os manifestantes que estão nas ruas a gritar “povo ao poder” de serem jovens bêbados e drogados que estão a ser “instrumentalizados” para ajudarem a derrubar o poder democraticamente eleito. E dizer de uma forma simples e directa, a partir de agora acabaram as manifestações.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.