Mais sete manifestantes mortos em Moçambique. Já são 45 desde o início dos protestos

Em retaliação pela morte de manifestantes, posto administrativo foi incendiado em Nampula. Fronteira com a África do Sul cortada. Transportadoras pararam. Gás lacrimogéneo contra autarca de Quelimane

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Desde o princípio dos protestos convocados por Venâncio Mondlane e o Podemos que a polícia tem usado gás lacrimogéneo e munições reais contra os manifestantes Siphiwe Sibeko / REUTERS
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O primeiro dia da quarta fase de protestos convocada pelo candidato presidencial da oposição Venâncio Mondlane teve menos incidentes na capital moçambicana e mais a Norte, nas províncias da Zambézia e de Nampula. As sete mortes do dia – que elevam já para 45 as vítimas mortais desde o início dos protestos há três semanas –​, aconteceram todas na capital provincial de Nampula. Em Quelimane houve incidentes pela primeira vez, com o presidente do município, Manuel de Araújo, da Renamo, a ser um dos apanhados pelo gás lacrimogéneo disparado pela polícia.

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