Mondlane decreta pausa no protesto antes da última fase, que será “dolorosa”
Dirigente da Frelimo diz que países estrangeiros recrutaram moçambicanos para provocar a instabilidade no país. Escritores apelam a diálogo entre Chapo e Mondlane para criar Governo de “inclusão”.
O partido no poder em Moçambique há quase meio século não está disposto a tirar ilações políticas dos protestos pós-eleitorais que reclamam contra a fraude nas eleições de 9 e Outubro. Enquanto o Presidente cessante, Filipe Nyusi, foi visitar os feridos e uma loja saqueada em Maputo, para mostrar a imagem da violência dos manifestantes e garantir que “o povo não é desta maneira”, uma líder histórica do partido denunciava a influência estrangeira sobre os manifestantes que estão na rua desde 21 de Outubro.
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