François Bou será o novo director artístico da Casa da Música

Francês de origem catalã, o gestor e programador é actualmente também director artístico delegado da Orquestra Nacional de Lille.

Foto
François Bou é actualmente director artístico delegado da Orquestra Nacional de Lille DR
Ouça este artigo
00:00
02:13

O gestor e programador francês de origem catalã François Bou vai ser o novo director artístico da Casa da Música, substituindo no cargo António Jorge Pacheco. A sua escolha, na sequência de um concurso público internacional lançado em Maio, foi comunicada na passada sexta-feira na reunião do conselho de fundadores, confirmou o PÚBLICO junto de três fontes ligadas à instituição portuense, mas ainda não divulgada oficialmente.

Nascido em 1960, François Bou é actualmente director artístico delegado da Orquestra Nacional de Lille. No decurso do seu já vasto percurso profissional, assumiu, entre 2009 e 2014, o cargo de director-geral da Orquestra Sinfónica de Barcelona. Foi ainda gestor da Orquestra da Ópera de Lyon e do agrupamento Ensemble Intercontemporain, em Paris, e programador nas Óperas do Reno (Estrasburgo) e de Rouen, todas no seu país natal.

Diplomado em estudos líricos e musicais pelo Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, Bou começou por estudar violino, canto e arte dramática.

A escolha de François Bou vem concluir o calendário do concurso público internacional lançado no dia 29 de Maio pela administração da Casa da Música, tendo como objectivo a substituição de António Jorge Pacheco, que ocupava o cargo desde 2009.

Segundo divulgou a Casa da Música no passado mês de Julho, o concurso contou com 44 candidaturas de diversos países, 11 das quais de cidadãos portugueses. O prazo então avançado para a escolha do novo director artístico era o mês de Setembro. E a decisão passaria pelo crivo de um júri presidido por José Manuel Dias da Fonseca, ex-presidente do conselho de administração da Fundação Casa da Música; e composto ainda por Rui Amorim de Sousa, presidente do anterior conselho de administração, que cessou funções no início deste ano, pelo neerlandês Louwrens Langevoort, presidente da ECHO – European Concert Hall Organisation (organização europeia de salas de concerto, de que a Casa da Música faz parte), e por Cláudia Leite, vogal do conselho de administração do Teatro Nacional São João, e Daniel Moreira, compositor e professor.

O novo director artístico deverá entrar em funções no início de 2025, para um mandato inicial de quatro anos, passível de prorrogação.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários