Rui Sá Morais é o novo administrador-delegado da Casa da Música
Com a eleição deste economista, em substituição de Carla Chousal, fica completa a administração da instituição portuense.
O economista Rui Sá Morais (Braga, 1976) é o novo administrador-delegado no conselho de administração da Casa da Música, anunciou a instituição portuense em comunicado divulgado esta quinta-feira.
Licenciado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e pós-graduado em Finanças Empresariais pela Universidade Lusíada, vem substituir no cargo a administradora Carla Chousal, que renunciou ao cargo. A sua escolha foi feita por cooptação pelo conselho de administração da Fundação Casa da Música, e “será proximamente ratificada pelo Conselho de Fundadores”, explica o comunicado. A função de administrador-delegado tem “efeitos imediatos”, acrescenta a Casa da Música.
Rui Sá Morais assumiu também diversos cargos no grupo empresarial TMG, da nova presidente da administração da Casa da Música, a quem se deverá a sua escolha para o lugar, como o PÚBLICO noticiou já em Julho passado, num momento em que Isabel Furtado não ocupava ainda formalmente a sua actual função, para a qual só foi eleita há duas semanas.
Nos anos mais recentes – refere ainda o comunicado –, Rui Sá Morais foi presidente não executivo do conselho de administração da Agere – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga; presidente executivo do conselho de administração da Braval – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, SA; e administrador não executivo da SGEB – Sociedade Gestora de Equipamentos de Braga SA.
Social-democrata, e tido como muito próximo de Rui Rio, o novo administrador-delegado da Casa da Música foi também director de campanha da coligação Juntos Por Braga, que reelegeu Ricardo Rio para um último mandato como presidente da Câmara Municipal de Braga.
Fica assim completo o elenco da administração da Casa da Música para o triénio 2024-26 – ou ficá-lo-á quando Rui Sá Morais for ratificado como administrador pelo conselho de fundadores, uma formalidade que, em teoria, deveria ter precedido a sua escolha como administrador-delegado.
Com a economista e empresária Isabel Furtado a ocupar o lugar de presidente (como o PÚBLICO também tinha antecipado em Julho), os restantes administradores são o pianista e professor Álvaro Teixeira Lopes e o administrador do grupo Symington António Marquez Filipe, ambos como vice-presidentes, e ainda o arquitecto, professor e curador André Tavares, o economista Frederico Silva Pinto e o director comercial Luís Osório como vogais.
Neste elenco, Álvaro Teixeira Lopes e André Tavares foram nomeados pelo Estado, que é o maior financiador da instituição; Luís Osório volta a ser o representante da Câmara Municipal do Porto e da Área Metropolitana do Porto; os restantes membros foram escolhidos pelos fundadores privados.
O novo conselho de administração vem substituir o anterior elenco presidido por Rui Amorim de Sousa.