Serviço de Estrangeiros foi alertado sobre perda de nacionalidade de Sobrinho, mas não apreendeu passaporte

Funcionária da Loja do Cidadão detectou o erro, que não foi comunicado às instâncias intermédias ou superiores do IRN. Sobrinho pediu a primeira renovação em 2010 com carácter de urgência.

Foto
Álvaro Sobrinho foi retido no aeroporto de Lisboa, em Agosto Enric Vives-Rubio
Ouça este artigo
00:00
05:30

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O Serviço de Estrangeiros (antecessor do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - SEF) foi alertado logo em 1984 para a perda de nacionalidade de Álvaro Sobrinho, mas nada fez para apreender o passaporte do empresário. Em 2010, dezasseis anos após ter renunciado à nacionalidade portuguesa, Álvaro Sobrinho fez o primeiro pedido de renovação do Cartão do Cidadão (CC) com carácter “extremo urgente”. O empresário, apurou o PÚBLICO, poderá agora ser acusado de prestar falso testemunho perante oficial público pelo Instituto dos Registos e do Notariado (IRN).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.