Director nacional da PSP: “Ninguém está acima da lei, nem a polícia”

“Há um inquérito em curso, as investigações deverão ser feitas e vamos aguardar que o sistema de justiça funcione”, acrescentou o director nacional da PSP.

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"A PSP é a instituição que mais escrutínio e controlo formal e informal, interno e externo, tem”, diz Luís Carrilho Rui Gaudêncio
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O director nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), Luís Carrilho, disse esta sexta-feira, em declarações à RTP, que “ninguém está acima da lei, nem a polícia” e recusou-se a comentar as circunstâncias específicas da morte de Odair Moniz.

“Há um inquérito em curso, as investigações deverão ser feitas e vamos aguardar que o sistema de justiça funcione”, acrescentou o director nacional da PSP.

Quando questionado sobre o modo de actuação da PSP na noite em que Odair Moniz morreu, após ter sido baleado por um agente reiterou a mesma ideia: “Portugal é um Estado de Direito democrático. Num Estado de Direito Democrático, ninguém está acima da lei. E a Polícia de Segurança Pública é a instituição que mais escrutínio e controlo formal e informal, interno e externo, tem”.

A prioridade da PSP, além de “lamentar uma morte”, “é garantir que a população se sinta em segurança”, afirmou o chefe máximo da força de segurança. O foco está nas manifestações que irão decorrer durante o fim-de-semana: “Tudo faremos para que a população se sinta em tranquilidade”, afirmou Luís Carrilho.

A associação Vida Justa marcou uma manifestação para sábado para apelar por justiça pela morte de Odair Moniz. Pouco depois de a associação ter anunciado essa manifestação, o líder do Chega, André Ventura, convocou uma iniciativa “em defesa da polícia”, que terá início na Praça do Município e terminará na Assembleia da República, e que se cruzaria com a primeira. A Vida Justa acabou por alterar o local da manifestação, que se realizará entre o Marquês do Pombal e a Praça dos Restauradores.

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