O “provocatório” Luís Montenegro e o jornalismo “ofegante”

Os problemas históricos do jornalismo português sempre estiveram muito menos do lado do repórter esbaforido e sensacionalista, e muito mais do lado do excesso de respeito pelo poder.

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É um clássico. Quando a esquerda está no poder, a direita queixa-se de que a comunicação social está dominada por redacções cheias de bloquistas. Quando a direita está no poder, a esquerda queixa-se do excesso de estado de graça do Governo (“Ai, se fosse o António Costa a dizer isto!”) e do facto de os únicos dois comentadores em canal aberto serem Luís Marques Mendes e Paulo Portas. Quanto ao Governo, seja ele de esquerda ou de direita, queixa-se da falta de qualidade do jornalismo e do seu carácter “ofegante”.

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