O Presidente da República: 2026 e depois

Bem sabemos que a eleição directa pode favorecer tendências populistas ou caudilhistas. Mas não é uma fatalidade que não possa ser controlada.

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As eleições presidenciais estão no centro do debate político, e Pedro Adão e Silva (P.A.S.) propôs (PÚBLICO, 28/8) um debate importante: que Presidente queremos para além de 2026? Manter o sistema “semipresidencial”, com eleição directa do Presidente da República e da Assembleia da República, com uma implícita diarquia e partilha de poderes? Ou imaginar um outro com menos vícios e maiores virtudes? P.A.S. sugere benefícios de um modelo de eleição indirecta, vulgo “parlamentarismo”, com redução das atribuições do chefe de Estado. Também se poderia considerar a hipótese “presidencialista”. Ou até retoques mais ou menos importantes no actual sistema. O que pensar?

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