Entre a independência de Angola e a guerra civil, Amêsa segue em frente

A histórica companhia angolana Elinga-Teatro apresenta Amêsa ou a Canção do Desespero esta sexta e sábado na Sala Estúdio Perpétuo, no Porto, e nos dias 11 e 12 no Teatro Taborda, em Lisboa.

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Graciany Sukissa e Cláudia Púcuta são as actrizes que dividem este monólogo Nelson Garrido
NEG - 02 outubro 2024 - Peça da companhia de teatro angolana Elinga Teatro
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Amêsa ou a Canção do Desespero terá apresentações no Porto e em Lisboa Nelson Garrido
NEG - 02 outubro 2024 - Peça da companhia de teatro angolana Elinga Teatro
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Amêsa, personagem encarnada à vez pelas duas actrizes, cambaleia entre a desolação e a esperança Nelson Garrido
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José Mena Abrantes criou um dos primeiros grupos de teatro da Angola independente, o colectivo Tchinganje. Passou tudo menos despercebido. Uns meses depois, a actividade estava a ser proibida pelo Estado, alegadamente por ter provocado uma greve de cinco mil trabalhadores de açucareiras à volta de Luanda – só que não. “Foram uns equívocos e umas intrigas. Gostávamos nós que uma peça de teatro tivesse esse impacto”, graceja o dramaturgo, escritor e encenador angolano. “No ano seguinte tiraram a proibição e tivemos de mudar o nome do grupo para Xilenga”, recorda.

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