A obra de Carlos Bunga pinta-se de negro depois de anos a habitar a cor

Têm sido cheios os dias do artista nómada que vive em Barcelona. Nova exposição em Lisboa, individual em Inglaterra e viagem iniciática a Angola. O negro chegou à sua obra com o silêncio.

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Carlos Bunga durante a montagem da exposição na Vera Cortês, Lisboa, em frente à obra Silencio #45 (2024) Daniel Rocha
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Algumas das novas pinturas de Carlos Bunga que podemos ver na exposição Silêncio, na Galeria Vera Cortês, em Lisboa, são como uma segunda pele que paira como espectro no meio da sala. Foram arrancadas a uma das paredes do atelier que o artista ocupa há seis anos nos arredores de Barcelona. Feitas com látex, espelham em negativo a textura de um espaço, a sua memória. Mais uma vez, o artista brinca com as fronteiras daquilo a que chamamos pintura – estas pinturas são moles, líquidas.

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