Os profissionais da política – a começar pela classe dos comentadores – não apreciam o brilho das fardas e das medalhas. Por isso, perguntam: como é possível que um militar possa estar na linha da frente para ser Presidente da República só porque foi capaz de organizar uma campanha nacional de vacinação? Como é possível que Portugal retroceda até aos tempos da Outra Senhora, em que as Forças Armadas tutelavam a política nacional?