O navio Kathrin e o direito internacional sob fogo

Portugal estará a ser cúmplice, em sentido moral e jurídico, na violação da Convenção de Genebra sobre o Genocídio.

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Várias têm sido as vozes que têm advertido poder ser o direito internacional uma das vítimas da barbárie israelita sobre Gaza. Resistir ao desprezo grosseiro a que é ali votado o direito internacional é, por isso, uma forma de tentar travar a chacina de Gaza. Isso implica seriedade e coerência de todos os Estados vinculados às instâncias internacionais de direito. A decisão do Governo português de manter a bandeira portuguesa no cargueiro Kathrin faz de Portugal um dos responsáveis pela vitimação do direito internacional em Gaza.

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