O almirante que não veio do vazio

O potencial político de Gouveia e Melo radica na condução com eficácia do processo de vacinação, o que lhe conferiu notoriedade, e em nada se saber sobre o seu “pensamento” político.

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Quando se observa a forma como o sistema tem reagido à protocandidatura de Gouveia e Melo à Presidência da República fica-se com a sensação de que o objetivo é mesmo alcandorar o almirante até Belém. Depois de especulações sobre se podia sequer ser candidato (como é evidente, um militar fora da efetividade está habilitado a concorrer a um cargo político), a discussão evoluiu para saber se sendo reconduzido como comandante da Armada ou até promovido a chefe das Forças Armadas ficaria politicamente amarrado e limitado nas suas ambições presidenciais. Ao contrário do que, a crer no Expresso, parece sugerir Marcelo Rebelo de Sousa, quanto mais Gouveia e Melo for travado mais força terá. O que não surpreende.

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