É com Sean “Diddy” Combs que o MeToo chega ao hip-hop?

O grau de fama e poder de Sean Combs contribuiu para os alegados crimes, mas pode ser o catalisador para um apurar de responsabilidades e uma mudança cultural neste género musical.

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Sean Combs em 2016 Eduardo Munoz/REUTERS
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Um “muro de silêncio”. Um “segredo às claras”. Acordos de confidencialidade. Poder, dinheiro e celebridade. Uma organização empresarial que alegadamente serve de suporte a actividades sexuais que de forma frequente lesam ou usam mulheres ou pessoas da comunidade LGBTQI+. Às acusações cíveis de violência doméstica que visavam o rapper e empresário do hip-hop e do luxo Sean “Diddy” Combs, juntaram-se acusações criminais federais de extorsão e organização criminosa que levaram à detenção, há uma semana, do autor de Can't nobody hold me down. Agora, surge de novo a pergunta: é este o momento #MeToo do hip-hop?

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