Frelimo e Renamo acusados de acordo secreto com vista às eleições
Centro de Integridade Pública diz que Nyusi terá negociado um certo grau de acesso ao poder para evitar que Momade venha a denunciar fraude. O mesmo já teria acontecido nas autárquicas de 2023.
O Centro de Integridade Pública (CIP) acusou os dois principais partidos moçambicanos de terem acordado secretamente um acesso limitado ao poder por parte da oposição de modo a calar possíveis denúncias de fraude nas eleições presidenciais, legislativas e provinciais de 9 de Outubro em Moçambique. De acordo com a organização que acompanha o processo político no país desde 2005, o Presidente Filipe Nyusi, líder da Frelimo e em fim de segundo e último mandato, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, terão negociado “os resultados eleitorais fraudulentos” em encontros secretos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.