Mesmo com eleições anuladas, Frelimo garante que vitória “é fruto do trabalho”

Porta-voz da Frelimo diz ao PÚBLICO que é normal ganhar 64 das 65 autarquias: “Sempre dissemos que queríamos ganhar nas 65”. Para a oposição e a sociedade civil, o resultado ou é fraude ou masoquismo.

Foto
Manifestação da Renamo contra a fraude eleitoral, na terça-feira, em Maputo LUÍSA NHANTUMBO/LUSA
Ouça este artigo
00:00
06:27

Quatro tribunais distritais já anularam o resultado das eleições autárquicas em Moçambique, incluindo dois na capital, Maputo. Os partidos da oposição com assento parlamentar apresentaram provas na justiça sobre a alegada fraude nas eleições de 11 de Outubro em muitas autarquias do país. As organizações da sociedade civil são peremptórias em afirmar que o povo moçambicano "foi roubado" e que "a sua vontade não está expressa nas urnas" – nas palavras ditas ao PÚBLICO por Edson Cortez, director do Centro de Integridade Pública (CIP), uma das mais importantes. Mesmo assim a Frelimo, o partido do poder, não desarma: "O resultado é fruto do trabalho que nós fizemos."

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.