Incêndios: “O pior é cortarem a água, quando a gente vale a tanta coisa”

As chamas continuam sem dar descanso ao distrito de Aveiro. Em Águeda, o fogo alastra e bombeiros e moradores lutam lado a lado.

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INCENDIO EM AGUEDA ADRIANO MIRANDA
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O ar está coberto de cinzas que o vento forte espalha por todo o lado, e o fumo é tanto que a visibilidade não vai além de algumas dezenas de metros. É dessa névoa causada pelos incêndios que surge Diana Martins, 21 anos, segurando uma camisola contra o rosto, para proteger as vias respiratórias. Em Casal, freguesia de Préstimo, acorreu a ajudar uma empresa na orla do eucaliptal, propriedade de um amigo dos pais, e a batalha travada com outras pessoas estava, por enquanto, ganha: salvou-se a maquinaria e só se perdeu alguma madeira. Mas tudo podia mudar outra vez.

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