Incêndios: “O pior é cortarem a água, quando a gente vale a tanta coisa”
As chamas continuam sem dar descanso ao distrito de Aveiro. Em Águeda, o fogo alastra e bombeiros e moradores lutam lado a lado.
O ar está coberto de cinzas que o vento forte espalha por todo o lado, e o fumo é tanto que a visibilidade não vai além de algumas dezenas de metros. É dessa névoa causada pelos incêndios que surge Diana Martins, 21 anos, segurando uma camisola contra o rosto, para proteger as vias respiratórias. Em Casal, freguesia de Préstimo, acorreu a ajudar uma empresa na orla do eucaliptal, propriedade de um amigo dos pais, e a batalha travada com outras pessoas estava, por enquanto, ganha: salvou-se a maquinaria e só se perdeu alguma madeira. Mas tudo podia mudar outra vez.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.