Fundador da Zara, Amancio Ortega, regressa ao top 10 dos mais ricos do mundo

O grupo têxtil espanhol Inditex atingiu uma capitalização máxima histórica de mais de 151 mil milhões de euros, o que catapulta a riqueza do seu maior accionista.

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Amancio Ortega é dono do império têxtil Inditex Miguel Vidal/Reuters/Arquivo
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O espanhol Amancio Ortega regressa ao clube dos dez mais ricos do mundo, noticia o El País, citando o ranking da Forbes. O regresso do leonês que se radicou na Galiza deve-se aos máximos históricos atingidos nos últimos dias pela capitalização da Inditex, a empresa têxtil em que o empresário controla quase 60% das acções.

Amancio Ortega ocupa assim o décimo lugar entre as pessoas mais ricas do mundo no ranking em tempo real elaborado pela Forbes, que anualmente publica uma lista de quem são as pessoas com mais riqueza, mas que no site mantém uma lista actualizada, com as cotações em directo das empresas destes multimilionários.

Na quarta-feira, Ortega tinha uma fortuna de 122,7 mil milhões de dólares (110,25 mil milhões de euros ao câmbio actual). No final do ano passado, essa fortuna ultrapassou pela primeira vez os cem mil milhões.

Para chegar ao top 10, o fundador da Zara ultrapassou Steve Ballmer, um dos pais da Microsoft. O homem mais rico do mundo (os 17 primeiros multimilionários são homens, apenas o 18.º lugar é ocupado pela primeira mulher, Françoise Bettencourt, da L'Oreal) é Elon Musk, o sul-africano por detrás da Tesla e da SpaceX, bem como o proprietário da rede social X (antigo Twitter).

Seguem-se os empresários Jeff Bezos, da Amazon; Bernard Arnault, do conglomerado francês LVMH; Mark Zuckerberg, Meta; Larry Ellison, Oracle; Warren Buffett, Berkshire Hathaway; Larry Page, Alphabet; Bill Gates, Microsoft; e Sergey Brin, também da Alphabet.

À Inditex pertencem as marcas de roupa Zara, Massimo Dutty, Pull & Bear, Bershka, Stradivarius, Oysho, Lefties e Zara Home, esta última de decoração. Se a Zara está apostada em tornar-se uma marca de referência, com preços mais caros, a Lefties é a resposta à fast-fashion representada por plataformas como a chinesa Shein, com preços mais acessíveis.

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