Cinema dos Açores e Madeira com maior mostra de sempre no Festival de Groix, em França

O 23.º Festival Internacional do Filme Insular de Groix é dedicado às ilhas portuguesas. A mostra, de 1926 a 2023, permite contar a história dos Açores e Madeira e autonomizar a produção insular.

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Rabo de Peixe, documentário etnográfico de 2003 de Joaquim Pinto e Nuno Leonel dr
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Erupção Vulcânica dos Capelinhos, Ilha do Faial, filme da geógrafa Raquel Soeiro de Brito (na foto) dr
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Gonçalo Tocha vai ser alvo de retrospectiva, na qual se inclui É na Terra não é na Lua (2011) dr
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O Fauno das Montanhas, de Manuel Luís Vieira (1926) dr
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O cinema dos Açores e da Madeira vai ser o cabeça de cartaz da 23.ª edição do Festival Internacional do Filme Insular de Groix (FIFIG), em França, que arranca esta quarta-feira e decorre até domingo. Vão ser exibidos mais de 30 filmes, alguns praticamente desconhecidos, abarcando um período temporal de quase cem anos (1926-2023). Uma mostra que, além de contar a história dos arquipélagos a partir do cinema, permite autonomizar as produções insulares no panorama nacional e reivindicar o espaço de Açores e Madeira no percurso do cinema português. Um duplo exercício que pode parecer contraditório, mas que sintetiza a relação histórica e política das regiões autónomas com Portugal continental.

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