Da Venezuela à Ucrânia, a política externa continua a deixar o PCP em contracorrente

Comunistas tendem a apoiar regimes anticapitalistas e anti-imperialistas, mesmo que com democracias questionáveis. Defendem também que cada país deve seguir o seu caminho sem interferências externas.

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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo Nuno Ferreira Santos
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A visão anticapitalista, anti-imperialista e de oposição a ingerências externas que define o posicionamento do PCP em matérias de relações internacionais deixou frequentemente, ao longo de décadas, os comunistas em contracorrente no panorama político nacional. Nos últimos dois anos, essa espécie de isolacionismo político voltou a deixar o PCP sozinho na defesa de regimes criticados pelas restantes forças parlamentares. Pontualmente, surgem vozes internas que desafiam alguma da ortodoxia do partido.

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