E se o BES fosse hoje? Há mais supervisão e bancos sólidos
O BES caiu há dez anos. O reforço regulatório e legislativo e as alterações à estrutura dos bancos desde então levam a que um caso semelhante seja hoje improvável. Mas ainda há passos a dar.
"De todas as soluções possíveis, restavam duas: a resolução ou a liquidação". Dois meses depois do colapso do Banco Espírito Santo (BES), Carlos Costa, então governador do Banco de Portugal (BdP), resumia assim, perante uma comissão parlamentar, aquela que viria a ser a opção do regulador, anunciada no domingo de 3 de Agosto de 2014. Passaram-se dez anos e a história do banco histórico está longe de ter um desfecho. Não há culpados, porque o julgamento do processo-crime principal do Universo Espírito Santo só agora se prepara para arrancar; e não há compensações a quem saiu lesado da queda do banco, porque o processo de liquidação também se arrasta.
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