Entre os lesados do BES, há quem não tenha recuperado nada do que investiu

Nos 10 anos após a queda do BES, o PÚBLICO conta a história de lesados: há quem tenha ido a Fátima a pé agradecer ter recuperado parte do que investiu e há quem aguarde esse milagre.

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José Cunha Alves, lesado do BES, onde investiu poupanças de uma vida de trabalho Nelson Garrido
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Jorge Novo e Rui Alves, ambos lesados do BES ADRIANO MIRANDA
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Ricardo Ângelo, em 2016, quando os lesados chegaram a acordo com as autoridades nacionais para recuperar parte do que investiram Jornal Publico
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Entre os milhares de lesados do Banco Espírito Santo (BES), a maioria conseguiu recuperar uma parte do que investiu nos produtos financeiros comprados aos balcões da instituição, muitas vezes pensando que estava a subscrever simples depósitos a prazo. Mas a diversidade de produtos vendidos e de soluções encontradas, num caso pelo Governo de António Costa, noutros pelo Novo Banco, faz com que haja uma grande disparidade de situações: há quem tenha recuperado 96% do que investiu, outros 50% e 75% e há ainda quem, até agora, não tenha conseguido reaver nada do que aplicou. Também há quem tenha tido oportunidade de receber uma parte, mas não a aceitou.

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