Como falar (gentilmente) com pais idosos sobre arrumar e destralhar
Pode parecer insensível — e até mórbido — mas há formas delicadas de iniciar o processo.
Depois da morte do meu avô de 91 anos, a minha mãe demorou três anos a organizar a montanha de papelada e recordações que ele tinha acumulado ao longo de sete décadas com a minha avó. Quando, a contragosto, penso na mortalidade da minha própria mãe — especialmente depois de ter perdido o meu pai inesperadamente há dois anos — preocupo-me com a possibilidade de cair no mesmo tipo de confusão, enquanto tento processar o luto.
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