Nostalgia bismarckiana
Todos nós, portuenses e portugueses em geral, admiramos a figura e a obra de Álvaro Siza. Coisa diferente é achar que os seus projetos são todos inevitavelmente bem conseguidos.
O arquiteto (?) Bismarck vive amargurado com o Porto. A cidade teve a desfaçatez de crescer, modernizar-se, ganhar qualidade de vida, tornar-se mais democrática e cosmopolita. Coisa deplorável para os nostálgicos do Porto pícaro das ruas soturnas e desertas, dos edifícios degradados e sujos, dos jardins abandonados e perigosos, dos portuenses “pobretes mas alegretes” e do exclusivismo das elites.
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